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Nos dias de hoje, sabemos bem que o ambiente digital é praticamente indispensável para todos os cidadãos. E considerando a diversidade de pessoas que podem inclusive possuir algumas limitações, é necessário também que a inclusão exista nesse espaço, e para isso é preciso que existam adaptações a fim de suprir as necessidades de todos, para que ninguém seja excluído do mesmo.

Até porque, a acessibilidade digital é garantida por lei, e devido a isso, não apenas usuários, mas também produtores de conteúdo digital ou até mesmo influenciadores, devem estar atentos para entregar esse direito de acesso ao público.

O que pode acabar auxiliando também no alcance que algumas empresas esperam atingir, desde que inclui mais pessoas. E para que isso seja feito, é possível contar com algumas ferramentas e técnicas necessárias, o que vamos explicar nesse post.

O que é acessibilidade digital?

Quando falamos de acessibilidade estamos falando de facilitar um acesso a quem possui dificuldades para possuí-lo, ou seja, tornar algo de fácil acesso. E na acessibilidade digital isso acaba se referindo a conteúdos que devem ser inclusivos a todas as pessoas, independente de qualquer tipo de limitação que elas possuam.

A acessibilidade digital ocorre quando sites conseguem oferecer, por exemplo, facilidade de navegação  a todos os usuários, para que consigam independente de suas dificuldades, encontrar o que procuram, sanar dúvidas que tenham, entre outros.

Por ser uma questão de extrema importância, foram criados documentos com recomendações para tornar os conteúdos mais acessíveis. A WCAG (Web Content Accessibility Guidelines) criado pelo consórcio W3C (World Wide Web), feito em parceria com cidadãos de todo o mundo. Que possui 3 princípios que devem ser seguidos como base na criação de conteúdos. Sendo eles:

  • Ser perceptível: as informações devem ter fácil localização para que todo o tipo de usuário possa encontrar o que procura. Devem ser oferecidas alternativas variadas para percepção dos conteúdos.
  • Ser operável: os caminhos que levam aos conteúdos devem ser operáveis. Para isso, todas as funcionalidades devem poder ser praticáveis pelo teclado. O tempo dos conteúdos deve ser o suficiente, portanto a função de pausar deve estar disponível.
  • Ser compreensível: O usuário tem que compreender a estrutura do site para poder entender os caminhos e encontrar as informações que deseja. Para isso a estrutura deve ser previsível e conter instruções. informações para permitir profunda interpretação do conteúdo.
  • Ser robusto: devem ser utilizadas variadas tecnologias e plataformas com vastas

Mas como tornar o conteúdo digital acessível?

Algumas pessoas possuem limitações quando se trata do mundo digital, que podem ser por exemplo, uma idade avançada ou até mesmo deficiências físicas, sejam elas visuais, auditivas, motoras ou intelectuais. Portanto a produção de conteúdo deve considerar sempre os impedimentos que dificultam a inclusão dessas pessoas.

E para que isso seja possível, é importante que sejam utilizadas ferramentas que facilitem a navegação de todos os tipos de pessoas. Como:

  • Utilizar o conteúdo multiplataforma e explorar ferramentas multissensoriais

Isso auxiliará tanto pessoas com deficiências fixas ou também limitações momentâneas. Como por exemplo, pessoas que possuem deficiência auditiva ou pessoas que estão em locais barulhentos, não são capazes de ouvir conteúdos com áudio, portanto irão preferir um conteúdo escrito ou legendado.

Já em caso de deficiência visual ou até mesmo pessoas que estão praticando exercícios físicos ou dirigindo, essas pessoas irão preferir um conteúdo auditivo.

  • Utilizar tecnologias assistivas

Tecnologias assistivas ajudam pessoas com deficiência em vários locais nas cidades, como sinal sonoro nas sinaleiras, na web não é diferente. Um exemplo, são os softwares que narram o conteúdo de sites para ajudar pessoas sem capacidade de visão, ou até mesmo vídeos que utilizam tradutores de libras para pessoas surdas ou audiodescrição para cegos.

 Existem tecnologias mais avançadas onde pessoas com limitações motoras podem navegar pela voz ou até pelos olhos. É preciso estar sempre atualizado às novas tecnologias e avaliar a melhor opção conforme o conteúdo.

  • Legendar vídeos

Ao legendar vídeos, além de ajudar pessoas surdas e idosos com audição limitada, também facilita a usabilidade do público em geral. Pois a pessoas pode estar assistindo o conteúdo no ônibus, por exemplo, ou num local mais formal com outras pessoas que não possa ligar o som do aparelho ou utilizar fones. 

  • Inserir descrições nas imagens

Para ver a imagem é preciso haver uma descrição que permita o leitor narrar. Portanto, é importante descrever conteúdo em imagens como fotos, ilustrações, gráficos e imagens que substituem botões ou links.

O recurso de descrição de imagens também pode ser usado nas redes sociais, é chamado texto alternativo. Pode ser inserido junto à postagem de imagens. Alguns usuários utilizam a hashtag #PraCegoVer

  • Estruturar o texto

A simples formatação do texto pode facilitar o fluxo de informação, e para quem usa leitor de tela é ainda mais importante. Textos com construção gramatical simples, frases e parágrafos curtos facilitam o entendimento do leitor.

Algumas escolhas do produtor de conteúdo fazem diferença para um design inclusivo. Por exemplo, saber escolher a fonte, priorizando as sem serifa para facilitar a visualização. Utilizar cores e contrastes pode ajudar pessoas com visão reduzida. Portanto, para concluir, podemos observar que a acessibilidade digital deve estar sempre em contínuo desenvolvimento, com atenção nas atualizações dos materiais. Novas versões surgem frequentemente, recursos de tecnologia assistiva estão sempre se desenvolvendo e as compatibilidades devem ser sempre monitoradas e ajustadas. Por isso é importante manter aberto o canal com os usuários, pois são eles os verdadeiros testadores e avaliadores dos sites. E também são eles quem se sentiram beneficiados e com isso trarão como consequência bons resultados a campanha de uma empresa ou marca.

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